psiqbsb – Psiquiatra Brasilia http://www.psiquiatrabrasilia.com.br Tue, 18 Dec 2018 18:12:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.0.21 Como é uma consulta com um psiquiatra http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/consulta-psiquiatra/ http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/consulta-psiquiatra/#comments Fri, 12 Sep 2014 13:53:43 +0000 http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/?p=176 Autor:  Dr. José Hamilton, Médico Psiquiatra.

Esta é uma dúvida comum, pois ainda existe alguma confusão sobre a psiquiatria. Então vou esclarecer as principais dúvidas e apontar algumas particularidades desta especialidade.

A psiquiatria é uma especialidade médica, ou seja, são necessários 06 anos de medicina e mais 03 anos de residência médica em hospital para tornar-se um psiquiatra.

Por isto, a consulta psiquiátrica tem em comum muitos aspectos em relação a consulta médica em geral:

Anamnese: Este é o termo utilizado pelos médicos para colher uma história clínica. Esta história deve ser bastante detalhada e por isto demanda tempo. Muitos aspectos devem ser avaliados. Eu tenho o hábito de saber sobre os principais relacionamentos pessoais e familiares; a profissão e o ambiente de trabalho; atividades de lazer e hobbies também são importantes. Em seguida passo a uma investigação cuidadosa dos sintomas e queixas do paciente. Algumas perguntas são direcionadas, outras ficam por conta do paciente informar.

Exame físico: O psiquiatra também realiza exame físico, muitas vezes é importante avaliar o sistema cardiovascular por meio da ausculta e da medição da pressão arterial, pois alguns medicamentos podem interferir. Exames físicos mais detalhados dependem da queixa do paciente.

Exame psíquico: Na verdade, o exame psíquico começa quando o paciente entra no consultório, por meio da observação cuidadosa de aspectos do comportamento, vigilância, discurso, pensamento, humor, atenção e outros. O exame psíquico pode ser complementado por meio de testes, escalas e questionários.

Exames complementares: O psiquiatra também solicita exames para complementar ou excluir diagnósticos diferenciais. A formação médica é essencial para diferenciar condições patológicas que podem estar associadas a quadros mentais ou emocionais.

Onde fica o divã?

Quando se fala de psiquiatra é comum pensarmos em um divã, um senhor barbudo e um paciente deitado falando sobre sua vida, mas esta cena é, na verdade, do psicanalista. A psicanálise realmente popularizou a ciência da mente graças ao seu fundador o médico Sigmund Freud.

Frequencia das consultas

É comum confundir a consulta em psiquiatria com sessões programadas. Na verdade é importante manter um acompanhamento médico até o momento da alta, claro que cada caso é um caso. Tenho pacientes que me consultam inicialmente a cada mês, enquanto outros estão sendo avaliados de 06 em 06 meses. E muitos de alta!

Como é o tratamento

O tratamento em psiquiatria envolve o uso de medicamentos, psicoterapia e orientações sobre comportamento e estilo de vida.

Os medicamentos utilizados agem no sistema nervoso central corrigindo desequilíbrios nos neurotransmissores, substâncias presentes nas células nervosas. A maioria dos medicamentos não causa dependência, enquanto alguns possuem este potencial, mas quando utilizados de forma correta a chance do indivíduo viciar-se é mínima.

A psicoterapia é realizada por um psicólogo, muitas vezes a partir da recomendação do psiquiatra. Quando existe indicação, eu constumo encaminhar meus pacientes com um relatório detalhado para que a psicoterapia torne-se mais direcionada e efetiva.

Por que é tão difícil para o psiquiatra atender convênios ou planos de saúde?

A consulta em psiquiatria necessita de tempo, dedicação e personalização.

Infelizmente, os planos de saúde, remuneram a consulta com valores muito baixos, em torno de R$35,00. O que acaba por esmagar o tempo dedicado ao atendimento.

Planos de saúde pagam de 10 a 20 vezes mais por exames e procedimentos, por isto, muitos médicos estão migrando para especialidades onde possam realizá-los,

Mas tempo, dedicação e personalização são essenciais para uma consulta médica psiquiátrica de qualidade, tornando-se inviável o atendimento de convênios e planos de saúde, pelo menos na realidade atual.

Dr. José Hamilton
Médico Psiquiatra
CRM 12.149

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Drogas: Como funcionam a Maconha, Cocaína, Metanfetamina e Heroína http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/drogas-como-funcionam-a-maconha-cocaina-metanfetamina-e-heroina/ http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/drogas-como-funcionam-a-maconha-cocaina-metanfetamina-e-heroina/#respond Mon, 10 Feb 2014 11:37:06 +0000 http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/?p=1229 Algumas substâncias químicas têm o poder de alterar o estado de consciência, e muitas agem em uma parte do cérebro responsável pelo de sistema de recompensa, associado à dopamina, consequentemente possuem o poder de causar dependência química

Mas apesar da grande repercussão que as drogas tem na sociedade, pouca informação sobre os seus reais efeitos e consequências para o organismo estão disponíveis.

Neste surpreendente vídeo sobre drogas e seus efeitos no organismo humano produzido pelo Discovery você poderá as consequências imediatas do uso de maconha, cocaína, metanfetamina e heroína em voluntários sob supervisão de uma equipe médica.

[youtube id=”gvClm260tTo” width=”600″ height=”350″]

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Mulheres que não conseguem desacelerar http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/mulheres-que-nao-conseguem-desacelerar/ http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/mulheres-que-nao-conseguem-desacelerar/#respond Wed, 15 Jan 2014 16:47:55 +0000 http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/?p=1212 A revista Womens’Health fez uma matéria na qual fui entrevistado sobre mulheres aceleradas, que não conseguem fazer uma pausa. Excelente matéria da Cristina Nabuco.

Na entrevista alertei sobre algumas doenças que podem estar por trás de tais comportamentos, dentre elas a ansiedade generalizada e o déficit de atenção e hiperatividade.

Você pode ver a reportagem completa na edição de janeiro:

Dr. José Hamilton Women's Health

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Livro Depressão http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/livro-depressao/ http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/livro-depressao/#respond Sun, 02 Jun 2013 15:57:40 +0000 http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/?p=1190 Se você acha que pode estar com depressão ou mesmo se já está em tratamento e quer realmente melhorar, este livro é para você.

Neste livro você terá uma fonte descomplicada de informações que serão transformadas em atitudes práticas para superar a depressão, incluindo as dúvidas mais comuns:

  • O que é depressão;
  • Quais os sintomas da depressão;
  • Quando a tristeza deixa de ser normal;
  • Ansiedade faz parte do quadro depressivo;
  • Depressão causa problemas de sono;
  • Como é o tratamento da depressão;
  • Quais as causas da depressão;
  • Como prevenir a depressão;
  • Existe cura da depressão.

Informações que tornam-se atitudes

Escrito pelo Dr. José Hamilton Vargas, médico psiquiatra há mais de 10 anos, o livro nasceu da necessidade de seus pacientes por uma fonte confíavel para estas dúvidas e, principalmente, por orientações sobre atitudes para realmente melhorar.

Diferente de outros livros que acabavam sendo muito complexos ou muito simplistas, este livro reuni as melhores evidências científicas, criando informações que serão transformadas em atitudes práticas.

Casos reais de melhora

Também foram incluídos relatos de casos de pacientes que implementaram as atitudes contidas no livro e atingiram uma melhora real e sustentada.

Estas atitudes estão organizadas para que você coloque-as em prática de uma forma natural:

Compreender a depressão.

O primeiro passo é entender, pois para conquistar algo é preciso compreensão. Aqui você terá informações claras sobre o que é depressão e como seus sintomas se manifestam. Além de entender como é realizado o diagnóstico e o tratamento da depressão.

Empoderar-se.

Em seguida o livro apresentará a importância de desenvolver uma atitude ativa sobre sua vida e sua saúde. A partir desta nova visão uma grande diferença positiva será iniciada.

Utilizar todo o potencial dos medicamentos.

Neste capítulo você terá uma compreensão prática que fará com que os medicamentos tornem-se aliados ainda mais poderosos no seu tratamento.

Dormir para renovar a energia e o humor.

Neste ponto, você entenderá melhor os mecanismos do sono e as ferramentas para dormir bem e realmente despertar com energia.

Nutrir o corpo e o cérebro.

Neste capítulo você irá descobrir o que faz diferença na alimentação para melhorar o humor, o bem-estar e a forma física.

Produzir antidepressivos naturais com atividades físicas.

Aqui você irá aprender a superar as barreiras para iniciar e manter uma vida ativa, para produzir mais energia e bom humor.

Aprimorar os relacionamentos.

O modo como você relaciona-se tem um impacto profundo no cérebro, podendo ser uma fonte renovável de energia, felicidade e significado. Neste capítulo serão apresentadas maneiras de como tornar isto realidade.

Conhecer a si mesmo.

Neste capítulo foram reunidas as pesquisas de cientistas renomados para que você possa entender sua mente e conhecer a si mesmo como fonte de energia, felicidade e significado.

Adquira o livro

O livro Supere a Depressão está disponível como eBook na Amazon Brasil.

Basta baixar um dos aplicativos de leitura Kindle gratuitos para começar a ler agora.

Os aplicativos Kindle estão disponíveis para computadores, smartphones e tablets. Isso significa que você pode comprar o eBook e realizar a leitura em qualquer dispositivo com um dos aplicativos instalados. E claro, voce tambem pode ler usando o proprio dispositivo Kindle.

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Livro DEPRESSAO

 

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Como encontrar o psiquiatra certo? http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/psiquiatra-certo/ http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/psiquiatra-certo/#comments Wed, 23 May 2012 13:29:18 +0000 http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/?p=209 Como psiquiatra em Brasilia é muito importante para mim ouvir a opinião dos meus pacientes, quando me deparei com este relato abaixo, achei sensacional e resolvi publicar aqui no site. Â É a experiência de Courtney Rudell:

“ Estivemos juntos pouco mais de 6 anos – os melhores anos da minha vida. Ele é inteligente, bondoso e compassivo. Ele é um grande ouvinte. Ele conhece meu passado, meus sonhos, meus pontos fortes e minhas fraquezas. Posso sempre contar com ele.

Não, ele não é meu namorado. Ele é o meu psiquiatra.

Nosso relacionamento é um dos mais importantes na minha vida. Ele salvou minha vida inúmeras vezes – eu realmente não acho que eu estaria neste planeta se não fosse por ele.

Encontrar o “Príncipe Encantado” dos psiquiatras não foi uma tarefa fácil. Demorou 6 anos, três sapos e dois diagnósticos errados, mas eu finalmente tive a sorte de topar com ele.

Era uma vez …

Sapo 1: Diagnosticou-me com transtorno do pânico e prescreveu citalopram. Após 6 semanas, minha ansiedade ficou ainda pior. Então, ele me orientou a parar de tomar citalopram e começar a tomar calmantes todos os dias, sabendo muito bem que estava sóbria nos últimos 2 anos, após ter tido problemas com dependência ao álcool.

Ele não ofereceu outra terapia, antidepressivos ou qualquer outra solução, que não fossem tranquilizantes.

Deixei o consultório convencida de que psiquiatras eram todos iguais. Todos eles só queriam me calar a boca e tomar tudo o que colocam a frente. Eles eram o chefe, não eu. Eu não tinha nada a dizer no nosso relacionamento – que era patriarcal. Eu era apenas outra garota.

Sapo 2: Diagnosticou-me com transtorno do pânico e receitou escitalopram , que fez a minha boca ficar com gosto de metal, então ela mudou para paroxetina que me fez muito mal, então ela mudou para sertralina que funcionou.

Eu a consultei por 2 anos. Ela era extremamente fria, raramente falava e tomou muitas notas. O número de telefone que eu tinha era apenas para marcar consultas, de modo que só conversávamos nestes dias.

Deixei aquele relacionamento pensando que ele não seria mais do que isto: gelado, clínico, sem quaisquer novos insights sobre minha vida interna. Eu nunca iria sentir calor ou compaixão. Eu nunca seria entendida.

Sapo 3: Fazia sua própria agenda, não tinha uma sala de espera, eu acabava ficando no corredor. Suas consultas duravam não mais que cinco minutos – só para pegar minhas receitas. Passei mais tempo fora de seu consultório do que lá dentro.

… E depois eu encontrei o meu príncipe.

Ele nunca foi atrasou ou cancelou uma consulta sem uma justificativa e sua assistente sempre avisava com antecedência. Ele tem uma sala de espera e uma assistente que cuida de sua agenda . Ele revisou meu diagnóstico de bipolar tipo 1 para tipo 2 depois de aprender mais sobre meus ciclos e afirmou que um um quadro de estresse pós-traumático estava causando meus ataques de pânico. Ele recomendou psicoterapia nos primeiros anos.

Temos conversas. Eu nunca sinto que estou sendo observada. Ele faz suas anotações sem deixar de prestar atenção em mim e cada consulta dura pelo menos 20 minutos.

Ele está sempre em busca de novas pesquisas e opções de tratamento. Nunca supermedica e respeita a minha sobriedade. Ele tem a mente aberta, experiente e humana.

Ele esteve ao meu lado durante um aborto espontâneo, uma gravidez, depressões suicidas pós-parto e mania e todo o resto.

… E viveram felizes para sempre. O Fim.

A moral da minha história pode ser bem expressa com clichês:

1. Se no início você não conseguir, tente e tente novamente.

2. Você tem que beijar muitos sapos antes de encontrar seu príncipe.

3. Roma não foi construída em um dia. “

Courtney Rundell é blogueira americana da International Bipolar Foundation.

Dr. José Hamilton Vargas é psiquiatra em Brasília.

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Tratamento do TDAH http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/tratamento-do-tdah/ http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/tratamento-do-tdah/#comments Tue, 03 Aug 2010 14:51:34 +0000 http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/?p=163 Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?

Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.

No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas. Muitos escrevem livros ou têm sítios na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem.

Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto.

Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa consequências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.

O que é o TDAH?

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

O Tratamento do TDAH é uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação é parte muito importante do tratamento.

Como médico psiquiatra em Brasília tenho diversos pacientes portadores de TDAH que tiveram grande melhoria em seu desempenho social e nos estudos a partir do tratamento.

Dr. José Hamilton

Médico Psiquiatra

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Como é uma consulta com um psiquiatra http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/como-e-uma-consulta-com-um-psiquiatra/ http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/como-e-uma-consulta-com-um-psiquiatra/#comments Wed, 24 Mar 2010 15:26:22 +0000 http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/?p=149 Consulta com psiquiatraEsta é uma dúvida comum, pois ainda existe alguma confusão sobre a psiquiatria. Então vou esclarecer as principais dúvidas e apontar algumas particularidades desta especialidade.

Em primeiro lugar, psiquiatria é uma especialidade médica, ou seja, são necessários 06 anos de medicina e mais 03 anos de residência médica em hospital para tornar-se um psiquiatra.

Por isto, a consulta psiquiátrica tem em comum muitos aspectos em relação a consulta médica em geral:

Anamnese: Este é o termo utilizado pelos médicos para colher uma história clínica. Esta história deve ser bastante detalhada e por isto demanda tempo. Muitos aspectos devem ser avaliados. Eu tenho o hábito de saber sobre os principais relacionamentos pessoais e familiares; a profissão e o ambiente de trabalho; atividades de lazer e hobbies também são importantes. Em seguida passo a uma investigação cuidadosa dos sintomas e queixas do paciente. Algumas perguntas são direcionadas, outras ficam por conta do paciente informar.

Exame físico: O psiquiatra também realiza exame físico, muitas vezes é importante avaliar o sistema cardiovascular por meio da ausculta e da medição da pressão arterial, pois alguns medicamentos podem interferir. Exames físicos mais detalhados dependem da queixa do paciente.

Exame psíquico: Na verdade, o exame psíquico começa quando o paciente entra no consultório, por meio da observação cuidadosa de aspectos do comportamento, vigilância, discurso, pensamento, humor, atenção e outros. O exame psíquico pode ser complementado por meio de testes, escalas e questionários.

Exames complementares: O psiquiatra também solicita exames para complementar ou excluir diagnósticos diferenciais. A formação médica é essencial para diferenciar condições patológicas que podem estar associadas a quadros mentais ou emocionais.

Periodicidade

É comum confundir a consulta em psiquiatria com sessões programadas. Na verdade é importante manter um acompanhamento médico até o momento da alta, claro que cada caso é um caso. Tenho pacientes que me consultam inicialmente a cada mês, enquanto outros estão sendo avaliados de 06 em 06 meses. E muitos de alta!

Como é o tratamento?

O tratamento em psiquiatria envolve o uso de medicamentos, psicoterapia e orientações sobre comportamento e estilo de vida.

Os medicamentos utilizados agem no sistema nervoso central corrigindo desequilíbrios nos neurotransmissores, substâncias presentes nas células nervosas. A maioria dos medicamentos não causa dependência, enquanto alguns possuem este potencial, mas quando utilizados de forma correta a chance do indivíduo viciar-se é mínima.

A psicoterapia é realizada por um psicólogo, muitas vezes a partir da recomendação do psiquiatra. Quando existe indicação, eu constumo encaminhar meus pacientes com um relatório detalhado para que a psicoterapia torne-se mais direcionada e efetiva.

Por que é tão difícil para o psiquiatra atender convênios ou planos de saúde?

A consulta em psiquiatria necessita de tempo, dedicação e personalização.

Infelizmente, os planos de saúde, remuneram a consulta com valores muito baixos, em torno de R$35,00. O que acaba por esmagar o tempo dedicado ao atendimento.

Planos de saúde pagam de 10 a 20 vezes mais por exames e procedimentos, por isto, muitos médicos estão migrando para especialidades onde possam realizá-los,

Mas tempo, dedicação e personalização são essenciais para uma consulta médica psiquiátrica de qualidade, tornando-se inviável o atendimento de convênios e planos de saúde, pelo menos na realidade atual.

Dr. José Hamilton
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Síndrome do pânico http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/tratamento-panico-psiquiatria-df/ Wed, 12 Nov 2008 18:19:47 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/11/12/tratamento-panico-psiquitria-df/ Em minha clínica a Síndrome do Pânico é um diagnóstico bastante frequente. O mais interessante sobre esta doença é que seus pacientes geralmente passam por diversos médicos antes de receberem o diagnóstico correto.

Isto acontece porque o Transtorno de Pânico, nome médico para Sindrome do Pânico, provoca diversos sintomas que são facilmente confundidos com ataque cardíaco ou infarto, derrame, vertigem ou labirintite, asma, problemas gastrointestinais e muitos outros.

Mas afinal o que é Síndrome do Pânico?

A característica essencial deste transtorno são os ataques recorrentes de uma ansiedade grave (ataques de pânico) e geralmente são imprevisíveis.

Como em outros transtornos de ansiedade, os sintomas essenciais comportam a ocorrência brutal de:

  • palpitação
  • dores torácicas,
  • sensações de asfixia ou falta de ar,
  • tonturas e
  • sentimentos de irrealidade (como se estivesse num sonho)
  • medo de morrer, de perder o autocontrole ou de ficar louco.

Não se deve fazer um diagnóstico principal de transtorno de pânico quando o sujeito apresenta um transtorno depressivo no momento da ocorrência de um ataque de pânico, uma vez que os ataques de pânico são provavelmente secundários à depressão neste caso.

Além disto, todo paciente com sintomas de pânico devem ser investigados para descartar diagnósticos diferenciais.

Tratamento da Síndrome do Pânico

O tratamento do pânico é, na maioria da vezes, muito eficiente. São usados, geralmente, dois tipos de medicação:

  • Inibidores de recaptação de serotonina: Que tem função regular a produção de neurotransmissores no sistema nervoso central, impedindo assim o surgimento de crises de pânico.
  • Benzodiazepínicos: Que tem função tranquilizante, atuando principalmente no início do tratamento até que o equilíbrio do sistema nervosos esteja restaurado.

O tratamento, de maneira geral, proporciona melhora nas primeiras semanas, mas deve ser continuado por alguns meses para evitar recaídas.

Todo tratamento deve ser individualizado para cada paciente, sendo prescrito e acompanhado por um médico.

Dr. José Hamilton

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Centro de Psiquiatria de Brasília localizado na SGAS 910 Bl. A Sala 109 Ed. Mix Park – Asa Sul – Brasília – DF.
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Problemas de memória http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/alzheimer-psiquiatra-df/ Fri, 19 Sep 2008 14:11:32 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/09/19/alzheimer-psiquiatra-df/ Problemas de memória são uma queixa muito comum. É importante diferenciar entre os esquecimentos corriqueiros relacionados ao estresse do dia a dia e doenças degenerativas ou demências.

Os esquecimentos ditos normais são aqueles relacionadas a distração, a falta de organização e ao estresse. Por exemplo, esquecemos onde deixamos as chaves do carro devido a execução de várias tarefas simultâneas; ou esquecemos um compromisso devido a uma agenda lotada de outros afazeres.

Doenças degenerativas do sistema nervoso ou demências causam prejuízos na memória e também em outras capacidades, como linguagem, raciocínio e planejamento.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência que afeta a memória, o humor e o comportamento da pessoa. Em geral, afeta pessoas com mais de 65 anos. O portador dessa doença tem problemas para lembrar, falar, aprender, fazer julgamentos e planejar. Algumas pessoas sentem-se inquietas e mal humoradas.

A perda de memória associada a essa doença afeta a vida cotidiana. Ela torna difícil:

  • Lembrar nomes
  • Recordar as lembranças favoritas
  • Executar tarefas cotidianas
  • Encontrar as palavras certas

Para fazer o diagnóstico da doença de Alzheimer o médico deve ser consultado. Juntamente com uma história clínica e exame do estado mental, podem ser solicitados exames como:

  • Amostras de sangue ou urina ou ambos.
  • Testes psicológicos ou de memória para ver o quão bem o cérebro está funcionando.
  • Tomografia computadorizada de crânio.

Existe tratamento disponível para aliviar e diminuir a progressão dos sintomas da doença de Alzheimer. O diagnóstico precoce permite que o tratamento comece logo, quando é mais eficaz.

A doença de Alzheimer piora com o tempo. Os tratamentos atuais não impedem a progressão da doença, mas podem ajudar a retardar, a estabilizar ou até mesmo melhorar a memória e os problemas comportamentais. Podem ajudar a tornar as tarefas diárias mais fáceis de serem realizadas. Podem fazer a pessoa sentir-se mais confortável. Também podem ajudar a tornar a vida dos familiares e os cuidados mais fáceis.

Dr. José Hamilton
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Antidepressivos durante a amamentação http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/amamentacao-antidepressivos-psiquiatria-df/ Fri, 12 Sep 2008 13:19:51 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/09/12/amamentacao-antidepressivos-psiquiatria-df/ Embora exista consenso sobre os benefícios da amamentação, uma revisão da revista internacional Infant Behavior publicada em 2008, sugere que o aleitamento materno é menos comum entre mulheres com depressão pós-parto.

Mães depressivas, em parte, não amamentam devido a sua preocupação com potenciais efeitos negativos dos antidepressivos para seu filhos.

O uso de antidepressivos durante a amamentação deve ser feito levando em consideração o risco-benefício, devendo sempre ser conversado com seu médico.

Alguns estudos mostraram que medicamentos antidepressivos a base de sertralina ou paroxetina, quando utilizados pela mãe, não são encontrados no sangue do bebê, podendo indicar que estes medicamentos possuem um melhor perfil de segurança.

Mais estudos são necessários para se determinar a melhor indicação de medicamentos e dosagens para beneficiar a mãe com depressão e também o bebê em amamentação.

Dr. José Hamilton
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