Médico Psiquiatra – Psiquiatra Brasilia http://www.psiquiatrabrasilia.com.br Tue, 18 Dec 2018 18:12:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.0.21 Transtorno explosivo http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/transtorno-explosivo-intermitente-df/ Wed, 06 Aug 2008 16:48:37 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/08/06/transtorno-explosivo-intermitente-df/ Em situações que geram raiva, como você reage?

Tem pavio curto, perde o controle, xinga, briga, bate, quebra objetos e depois se arrepende? Cuidado! Se você não consegue controlar seus impulsos agressivos e tem dificuldade de lidar com a raiva, isso pode ser sinal de doença emocional de nome complicado: transtorno explosivo intermitente.

Diagnóstico

Um diagnóstico de Transtorno Explosivo Intermitente somente é feito depois de descartados outros transtornos mentais que poderiam explicar os episódios de comportamento agressivo, como por exemplo:

  • Transtorno da Personalidade Anti-Social,
  • Transtorno da Personalidade Borderline,
  • Transtorno Psicótico,
  • Transtorno Bipolar ou Episódio Maníaco,
  • Transtorno da Conduta ou
  • Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Características

Nos momentos de raiva, não consegue conter seu comportamento e acaba perdendo o controle: xinga, berra, ameaça, destrói objetos, ataca fisicamente as pessoas

  • Apesar de não premeditar, depois desses ataques percebe que exagerou nas atitudes e sente vergonha, culpa e arrependimento.
  • Seus ataques de raiva nada têm a ver com o uso de álcool ou de drogas.
  • Apesar desses comportamentos, o portador do transtorno não tem problemas sérios com a Justiça.
  • Geralmente, na família há pessoas que apresentam o mesmo problema.

Tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente

O tratamento envolve psicoterapia com técnicas de manejo de estresse e estratégias para resolução de conflitos, com ênfase no auto-conhecimento e identificação das próprias emoções.

Além disto, existem estratégias farmacológicas, envolvendo medicamentos com características de estabilizadores de humor ou de antidepressivos.

Referências

1. Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. Citado no portal de São Paulo (www.saopaulo.sp.gov.br).

Dr. José Hamilton
Médico Psiquiatra CRM 12149

Centro de Psiquiatria de Brasília localizado na SGAS 910 Bl. A Sala 109 Ed. Mix Park – Asa Sul – Brasília – DF.
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Como finalmente parar de fumar http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/tratamento-tabagismo-df-medico-psiquiatra/ Wed, 06 Aug 2008 16:19:44 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/08/06/tratamento-tabagismo-df-medico-psiquiatra/ O desafio de deixar de fumar

O uso do cigarro tem como objetivos a busca por efeitos prazerosos desencadeados pela nicotina, melhora imediata do raciocínio e do humor, diminuição da ansiedade e ajuda no controle de peso. Com o passar do tempo, esses efeitos não são mais atingidos com a mesma dose, fazendo com que o fumante aumente o número de cigarros para obter efeitos outrora alcançados com doses menores.

O fumante torna-se, então, dependente químico e psicológico do cigarro. Além disso, fatores ambientais, psicológicos, comportamentais e socioculturais também estão associados ao desenvolvimento da dependência.

Difícil de largar – quando os fumantes deixam de fumar, sentem desejo pelo cigarro e têm sintomas de abstinência que contribuem para o risco de recaída. Os sintomas de retirada incluem distúrbios do sono, irritabilidade e/ou agressividade, depressão, agitação e dificuldade de concentração. Após dois ou três dias sem fumar, esses sintomas chegam ao seu nível máximo e podem durar várias semanas.

Largando o cigarro – buscar orientação, suporte, medicação e estar preparado para recaídas são medidas que podem ajudar os fumantes a abandonarem o fumo para sempre. Segundo estudos da Organização Mundial de Saúde, mesmo uma rápida orientação por um profissional de saúde pode aumentar o índice de abstenção em até 30%.

Para que o tratamento anti-tabagista tenha mais chances de ser bem sucedido, é necessária uma combinação de aconselhamento e terapia medicamentosa.

Aconselhamento e terapia comportamental
Há três tipos de aconselhamento e terapia comportamental que são considerados eficazes:

  • Aconselhamento prático,
  • Apoio social como parte do tratamento e
  • Assistência social fora do âmbito do tratamento.

Terapia com medicamentos
Alguns medicamentos eficazes podem ser usados por pacientes que estão tentando deixar de fumar. Dentre os medicamentos que realmente se mostraram efetivos para interremper o tabagismo estão:

  • Nicotina. Na forma de reposição com gomas de mascar ou adesivos transdérmicos.
  • Bupropiona. Medicamento antidepressivo com efeito auxiliar anti-tabagismo.
  • Vareneclina. Medicamento que compartilha alguns efeitos em comum com a nicotina, agindo no sistema nervoso reduzindo a vontade de fumar e os efeitos de abstinência.

Consulte seu médico sobre as alternativas disponíveis.Parar de fumar é o passo mais importante que os fumantes podem dar no sentido de aumentarem seu tempo e qualidade de vida. Procure ajuda e pare de fumar o quanto antes. Essa é a sua chance de viver mais e melhor.

Dr. José Hamilton
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Novos tratamentos para ansiedade http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/medico-psiquiatra-df-ansiedade/ Wed, 23 Jul 2008 14:39:10 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/07/23/medico-psiquiatra-df-ansiedade/ O que é ansiedade?

Conceito: Ansiedade é um sentimento de tensão relacionado a alguma expectativa. Todo ser humano preocupa-se em relação a uma determinada situação, sendo que as emoções e sensações que estes pensamentos despertam podem ser englobadas dentro da ansiedade.

Como saber se a ansiedade é normal?

Em psiquiatria são utilizados alguns critérios que indicam que uma determinada sensação não está normal, dentre eles:

  • O quadro afeta o funcionamento do indivíduo, interferindo em suas atividades diárias, no trabalho, nos relacionamentos ou no lazer. Por exemplo: O estado de ansiedade dificulta a concentração no trabalho ou que se possa aproveitar um fim de semana com a família.
  • O quadro passa ter uma relação diferente com os eventos cotidianos. Por exemplo: Um compromisso no dia seguinte gera preocupações excessivas e prejudica a noite de sono, algo que não acontecia anteriormente.

Tipos de ansiedade:

Existem tipos de ansiedade que se apresentam na forma de transtornos:

  • Ansiedade generalizada: Persistente que não ocorre exclusivamente nem mesmo de modo preferencial numa situação determinada (a ansiedade é “flutuante”). Os sintomas essenciais são variáveis, mas compreendem nervosismo persistente, tremores, tensão muscular, transpiração, sensação de vazio na cabeça, palpitações, tonturas e desconforto epigástrico. Medos de que o paciente ou um de seus próximos irá brevemente ficar doente ou sofrer um acidente são frequentemente expressos.
  • Transtorno de pânico: A característica essencial deste transtorno são os ataques recorrentes de uma ansiedade grave (ataques de pânico), que não ocorrem exclusivamente numa situação ou em circunstâncias determinadas mas de fato são imprevisíveis. Como em outros transtornos ansiosos, os sintomas essenciais comportam a ocorrência brutal de palpitação e dores torácicas, sensações de asfixia, tonturas e sentimentos de irrealidade (despersonalização ou desrrealização). Existe, além disso, frequentemente um medo secundário de morrer, de perder o autocontrole ou de ficar louco. Não se deve fazer um diagnóstico principal de transtorno de pânico quando o sujeito apresenta um transtorno depressivo no momento da ocorrência de um ataque de pânico, uma vez que os ataques de pânico são provavelmente secundários à depressão neste caso.
  • Fobias: Grupo de transtornos nos quais uma ansiedade é desencadeada exclusiva ou essencialmente por situações nitidamente determinadas que não apresentam atualmente nenhum perigo real. Estas situações são, por esse motivo, evitadas ou suportadas com temor. As preocupações do sujeito podem estar centradas sobre sintomas individuais tais como palpitações ou uma impressão de desmaio, e frequentemente se associam com medo de morrer, perda do autocontrole ou de ficar louco. A simples evocação de uma situação fóbica desencadeia em geral ansiedade antecipatória. A ansiedade fóbica frequentemente se associa a uma depressão.
  • Transtorno obsessivo-compulsivo: Transtorno caracterizado essencialmente por idéias obsessivas ou por comportamentos compulsivos recorrentes. As idéias obsessivas são pensamentos, representações ou impulsos, que se intrometem na consciência do sujeito de modo repetitivo e estereotipado. Em regra geral, elas perturbam muito o sujeito, o qual tenta, frequentemente resistir-lhes, mas sem sucesso. O sujeito reconhece, entretanto, que se trata de seus próprios pensamentos, mas estranhos à sua vontade e em geral desprazeirosos. Os comportamentos e os rituais compulsivos são atividades estereotipadas repetitivas. O sujeito não tira prazer direto algum da realização destes atos os quais, por outro lado, não levam à realização de tarefas úteis por si mesmas. O comportamento compulsivo tem por finalidade prevenir algum evento objetivamente improvável, frequentemente implicando dano ao sujeito ou causado por ele, que ele(a) teme que possa ocorrer. O sujeito reconhece habitualmente o absurdo e a inutilidade de seu comportamento e faz esforços repetidos para resistir-lhes. O transtorno se acompanha quase sempre de ansiedade. Esta ansiedade se agrava quando o sujeito tenta resistir à sua atividade compulsiva.

Tratamento da ansiedade:
O tratamento da ansiedade passa essencialmente pelo diagnóstico correto realizado por médico psiquiatra. Pode ser necessária a realização de exames complementares para identificar fatores bioquímicos, hormonais e até lesões no sistema nervoso central que possam estar desencadeando o quadro ansioso.

Os novos tratamentos para ansiedade, em termos farmacológicos, são baseados em medicamentos que não causam dependência, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Estes medicamentos agem regulando os neurotransmissores, principalmente a serotononina e a noradrenalina, ao invés de apenas tranquilizar o indivíduo como era feito há muito tempo.

O tratamento psicoterápico é baseado no desenvolvimento de técnicas de gerenciamento do estresse, resolução de conflitos, auto-conhecimento e auto-relaxamento. Uma das psicoterapias comumente empregadas é a psicoterapia cognitivo-comportamental, realizada por psicólogo especializado.

Medidas comportamentais são de grande importância, como a prática de atividades físicas.

Todo tratamento deve ser orientado pelo seu médico e conduzido de forma personalizada.

Dr. José Hamilton
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Psiquiatra dá dicas sobre concursos e vestibular http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/medico-psiquiatra-df-dicas/ Wed, 25 Jun 2008 14:33:33 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/06/25/medico-psiquiatra-df-dicas/ Dr. José Hamilton, médico psiquiatra especialista em qualidade de vida, concedeu entrevista ao jornal Correio Brasiliense sobre como se preparar para uma das provas mais concorridas do país, o vestibular da Universidade de Brasília.

Chama atenção a pressão e o nível de ansiedade pelos quais estão expostos os candidatos. Na véspera do vestibular é importante “arejar” a mente com atividades não relacionadas aos estudos, como atividades físicas leves, filmes e outras formas de lazer.

O cérebro não funciona sob pressão, pelo contrário, é preciso diversificar os interesses para que evitar os famosos brancos durante a prova causados pela ansiedade.

Veja reportagem completa de Diego Amorim no site do Corrreio Brasiliense.

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