tratamento – Psiquiatra Brasilia http://www.psiquiatrabrasilia.com.br Tue, 18 Dec 2018 18:12:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.0.21 Problemas de memória http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/alzheimer-psiquiatra-df/ Fri, 19 Sep 2008 14:11:32 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/09/19/alzheimer-psiquiatra-df/ Problemas de memória são uma queixa muito comum. É importante diferenciar entre os esquecimentos corriqueiros relacionados ao estresse do dia a dia e doenças degenerativas ou demências.

Os esquecimentos ditos normais são aqueles relacionadas a distração, a falta de organização e ao estresse. Por exemplo, esquecemos onde deixamos as chaves do carro devido a execução de várias tarefas simultâneas; ou esquecemos um compromisso devido a uma agenda lotada de outros afazeres.

Doenças degenerativas do sistema nervoso ou demências causam prejuízos na memória e também em outras capacidades, como linguagem, raciocínio e planejamento.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência que afeta a memória, o humor e o comportamento da pessoa. Em geral, afeta pessoas com mais de 65 anos. O portador dessa doença tem problemas para lembrar, falar, aprender, fazer julgamentos e planejar. Algumas pessoas sentem-se inquietas e mal humoradas.

A perda de memória associada a essa doença afeta a vida cotidiana. Ela torna difícil:

  • Lembrar nomes
  • Recordar as lembranças favoritas
  • Executar tarefas cotidianas
  • Encontrar as palavras certas

Para fazer o diagnóstico da doença de Alzheimer o médico deve ser consultado. Juntamente com uma história clínica e exame do estado mental, podem ser solicitados exames como:

  • Amostras de sangue ou urina ou ambos.
  • Testes psicológicos ou de memória para ver o quão bem o cérebro está funcionando.
  • Tomografia computadorizada de crânio.

Existe tratamento disponível para aliviar e diminuir a progressão dos sintomas da doença de Alzheimer. O diagnóstico precoce permite que o tratamento comece logo, quando é mais eficaz.

A doença de Alzheimer piora com o tempo. Os tratamentos atuais não impedem a progressão da doença, mas podem ajudar a retardar, a estabilizar ou até mesmo melhorar a memória e os problemas comportamentais. Podem ajudar a tornar as tarefas diárias mais fáceis de serem realizadas. Podem fazer a pessoa sentir-se mais confortável. Também podem ajudar a tornar a vida dos familiares e os cuidados mais fáceis.

Dr. José Hamilton
Médico Psiquiatra CRM 12149

Centro de Psiquiatria de Brasília localizado na SGAS 910 Bl. A Sala 109 Ed. Mix Park – Asa Sul – Brasília – DF.
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Transtorno explosivo http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/transtorno-explosivo-intermitente-df/ Wed, 06 Aug 2008 16:48:37 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/08/06/transtorno-explosivo-intermitente-df/ Em situações que geram raiva, como você reage?

Tem pavio curto, perde o controle, xinga, briga, bate, quebra objetos e depois se arrepende? Cuidado! Se você não consegue controlar seus impulsos agressivos e tem dificuldade de lidar com a raiva, isso pode ser sinal de doença emocional de nome complicado: transtorno explosivo intermitente.

Diagnóstico

Um diagnóstico de Transtorno Explosivo Intermitente somente é feito depois de descartados outros transtornos mentais que poderiam explicar os episódios de comportamento agressivo, como por exemplo:

  • Transtorno da Personalidade Anti-Social,
  • Transtorno da Personalidade Borderline,
  • Transtorno Psicótico,
  • Transtorno Bipolar ou Episódio Maníaco,
  • Transtorno da Conduta ou
  • Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Características

Nos momentos de raiva, não consegue conter seu comportamento e acaba perdendo o controle: xinga, berra, ameaça, destrói objetos, ataca fisicamente as pessoas

  • Apesar de não premeditar, depois desses ataques percebe que exagerou nas atitudes e sente vergonha, culpa e arrependimento.
  • Seus ataques de raiva nada têm a ver com o uso de álcool ou de drogas.
  • Apesar desses comportamentos, o portador do transtorno não tem problemas sérios com a Justiça.
  • Geralmente, na família há pessoas que apresentam o mesmo problema.

Tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente

O tratamento envolve psicoterapia com técnicas de manejo de estresse e estratégias para resolução de conflitos, com ênfase no auto-conhecimento e identificação das próprias emoções.

Além disto, existem estratégias farmacológicas, envolvendo medicamentos com características de estabilizadores de humor ou de antidepressivos.

Referências

1. Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. Citado no portal de São Paulo (www.saopaulo.sp.gov.br).

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Fobial social diagnostico e tratamento http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/medico-psiquiatra-df-fobial-social/ Wed, 30 Jul 2008 19:56:04 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/07/30/medico-psiquiatra-df-fobial-social/ Conceito: Fobial social é o medo de ser exposto à observação atenta de outrem e que leva a evitar situações sociais. As fobias sociais graves se acompanham habitualmente de uma perda da auto-estima e de um medo de ser criticado.

As fobias sociais podem se manifestar por:

  • Rubor, rosto corado ou quente,
  • Tremor das mãos,
  • Náuseas,
  • Vontade urgente de urinar,

Sendo que o paciente por vezes está convencido que uma ou outra destas manifestações secundárias constitui seu problema primário. Os sintomas podem evoluir para um ataque de pânico, uma imensa crise de ansieadade.

Fobial social não é timidez. A pessoa tímida é capaz de desempenhar suas funções sociais no trabalho e no lazer, mas pessoas com fobia social são impossibilitadas parcial ou totalmente em termos de relações no trabalho e na vida pessoal.

Medos mais frequentes na fobia social:

  • Falar em público
  • Conhecer pessoas novas
  • Comer, beber ou escrever em público
  • Usar banheiros públicos
  • Participar de festas ou eventos sociais

Tratamento da fobial social

Para tratar fobias existem psicoterapias, em especial uma técnica chamada de densensibilzação sistemática, que consiste em técnicas de enfrentamento de situações tidas como ameaçadoras de forma progressiva. Além disto, é recomendado o desenvolvimento de habilidades de socialização e interação.

Medicamentos com ação na serotonina são empregados de forma conjunta para regular o nível de ansiedade. Por vezes são necessários o uso de benzodiazepínicos (tranquilizantes) em situações especiais.

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Novos tratamentos para ansiedade http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/medico-psiquiatra-df-ansiedade/ Wed, 23 Jul 2008 14:39:10 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/07/23/medico-psiquiatra-df-ansiedade/ O que é ansiedade?

Conceito: Ansiedade é um sentimento de tensão relacionado a alguma expectativa. Todo ser humano preocupa-se em relação a uma determinada situação, sendo que as emoções e sensações que estes pensamentos despertam podem ser englobadas dentro da ansiedade.

Como saber se a ansiedade é normal?

Em psiquiatria são utilizados alguns critérios que indicam que uma determinada sensação não está normal, dentre eles:

  • O quadro afeta o funcionamento do indivíduo, interferindo em suas atividades diárias, no trabalho, nos relacionamentos ou no lazer. Por exemplo: O estado de ansiedade dificulta a concentração no trabalho ou que se possa aproveitar um fim de semana com a família.
  • O quadro passa ter uma relação diferente com os eventos cotidianos. Por exemplo: Um compromisso no dia seguinte gera preocupações excessivas e prejudica a noite de sono, algo que não acontecia anteriormente.

Tipos de ansiedade:

Existem tipos de ansiedade que se apresentam na forma de transtornos:

  • Ansiedade generalizada: Persistente que não ocorre exclusivamente nem mesmo de modo preferencial numa situação determinada (a ansiedade é “flutuante”). Os sintomas essenciais são variáveis, mas compreendem nervosismo persistente, tremores, tensão muscular, transpiração, sensação de vazio na cabeça, palpitações, tonturas e desconforto epigástrico. Medos de que o paciente ou um de seus próximos irá brevemente ficar doente ou sofrer um acidente são frequentemente expressos.
  • Transtorno de pânico: A característica essencial deste transtorno são os ataques recorrentes de uma ansiedade grave (ataques de pânico), que não ocorrem exclusivamente numa situação ou em circunstâncias determinadas mas de fato são imprevisíveis. Como em outros transtornos ansiosos, os sintomas essenciais comportam a ocorrência brutal de palpitação e dores torácicas, sensações de asfixia, tonturas e sentimentos de irrealidade (despersonalização ou desrrealização). Existe, além disso, frequentemente um medo secundário de morrer, de perder o autocontrole ou de ficar louco. Não se deve fazer um diagnóstico principal de transtorno de pânico quando o sujeito apresenta um transtorno depressivo no momento da ocorrência de um ataque de pânico, uma vez que os ataques de pânico são provavelmente secundários à depressão neste caso.
  • Fobias: Grupo de transtornos nos quais uma ansiedade é desencadeada exclusiva ou essencialmente por situações nitidamente determinadas que não apresentam atualmente nenhum perigo real. Estas situações são, por esse motivo, evitadas ou suportadas com temor. As preocupações do sujeito podem estar centradas sobre sintomas individuais tais como palpitações ou uma impressão de desmaio, e frequentemente se associam com medo de morrer, perda do autocontrole ou de ficar louco. A simples evocação de uma situação fóbica desencadeia em geral ansiedade antecipatória. A ansiedade fóbica frequentemente se associa a uma depressão.
  • Transtorno obsessivo-compulsivo: Transtorno caracterizado essencialmente por idéias obsessivas ou por comportamentos compulsivos recorrentes. As idéias obsessivas são pensamentos, representações ou impulsos, que se intrometem na consciência do sujeito de modo repetitivo e estereotipado. Em regra geral, elas perturbam muito o sujeito, o qual tenta, frequentemente resistir-lhes, mas sem sucesso. O sujeito reconhece, entretanto, que se trata de seus próprios pensamentos, mas estranhos à sua vontade e em geral desprazeirosos. Os comportamentos e os rituais compulsivos são atividades estereotipadas repetitivas. O sujeito não tira prazer direto algum da realização destes atos os quais, por outro lado, não levam à realização de tarefas úteis por si mesmas. O comportamento compulsivo tem por finalidade prevenir algum evento objetivamente improvável, frequentemente implicando dano ao sujeito ou causado por ele, que ele(a) teme que possa ocorrer. O sujeito reconhece habitualmente o absurdo e a inutilidade de seu comportamento e faz esforços repetidos para resistir-lhes. O transtorno se acompanha quase sempre de ansiedade. Esta ansiedade se agrava quando o sujeito tenta resistir à sua atividade compulsiva.

Tratamento da ansiedade:
O tratamento da ansiedade passa essencialmente pelo diagnóstico correto realizado por médico psiquiatra. Pode ser necessária a realização de exames complementares para identificar fatores bioquímicos, hormonais e até lesões no sistema nervoso central que possam estar desencadeando o quadro ansioso.

Os novos tratamentos para ansiedade, em termos farmacológicos, são baseados em medicamentos que não causam dependência, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Estes medicamentos agem regulando os neurotransmissores, principalmente a serotononina e a noradrenalina, ao invés de apenas tranquilizar o indivíduo como era feito há muito tempo.

O tratamento psicoterápico é baseado no desenvolvimento de técnicas de gerenciamento do estresse, resolução de conflitos, auto-conhecimento e auto-relaxamento. Uma das psicoterapias comumente empregadas é a psicoterapia cognitivo-comportamental, realizada por psicólogo especializado.

Medidas comportamentais são de grande importância, como a prática de atividades físicas.

Todo tratamento deve ser orientado pelo seu médico e conduzido de forma personalizada.

Dr. José Hamilton
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Dependência química tem tratamento http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/drogas-tratamento-df-brasilia/ Wed, 02 Jul 2008 12:51:48 +0000 http://hamilton.bancodesaude.org/2008/07/02/drogas-tratamento-df-brasilia/ O Relatório Mundial sobre Drogas de 2008 informa que o Brasil tem cerca de 870 mil usuários de cocaína e que o consumo aumentou de 0,4% para 0,7% entre pessoas de 12 a 65 anos, no período entre 2001 e 2004, o equivale a créscimo de cerca de 75%. O Brasil é o segundo maior mercado das Américas, com 870 mil usuários, atrás apenas dos Estados Unidos, com cerca de seis milhões de consumidores.

O consumo de maconha subiu de 1% para 2,6%, o maior aumento da América Latina no período entre 2001 e 2005, cerca de 160% de acréscimo. A ONU não dispõe de dados específicos sobre o ecstasy mas, com base no crescente número de apreensões realizadas no país, indica também um crescimento do consumo. (Fonte: O Globo Online).

(Fonte: O Globo Online)

O consumo de drogas é um problema de saúde pública, cabe portanto esclarecer sobre:

Dependência de drogas: Conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após repetido consumo de uma substância psicoativa, tipicamente associado ao desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente apesar das suas consequências nefastas, a uma maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento da tolerância pela droga e por vezes, a um estado de abstinência física.

A síndrome de dependência pode dizer respeito a uma substância psicoativa específica (por exemplo, o fumo, o álcool ou o diazepam), a uma categoria de substâncias psicoativas (por exemplo, substâncias opiáceas) ou a um conjunto mais vasto de substâncias farmacologicamente diferentes.

Tratamento da síndrome de dependência: Realizado por médico psiquiatra e equipe multidisciplinar para dar suporte aos diversos aspectos que envolvem o uso da droga. Inclui:

  • Medicamentos específicos para reduzir o uso da droga.
  • Medicamentos para tratar comorbidades.
  • Exames clínicos e laboratoriais para avaliar o estado do indivíduo.
  • Intervenções sociais.
  • Psicoterapia. Sendo que a forma mais eficiente de intervenção psicológica na dependência química é a psicoterapia de grupo, como os Alcóolicos Anônimos eNarcóticos Anônimos.

Reabilitação: Termo utilizado para definir o processo de retorno a uma vida social sem uso de drogas.

Internação: A internação é um aspecto extremo, devendo ser utilizado em casos onde o indivíduo coloca em risco a sua vida ou a de terceiros. A internação involuntária geralmente é muito pouco efetiva no tratamento de longo prazo, ou seja, se o indivíduo dependente não se comprometer com o tratamento é muito difícil que este funcione.

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